Após o entendimento alcançado com os professores, o ministro da Educação reiterou que «manifestámos desde início uma grande abertura ao diálogo».
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O ministro da Educação entende que o acordo obtido, esta terça-feira, com os sindicatos dos professores podia ter sido alcançado «há muito tempo», já que «desde o princípio, manifestámos a disposição para aceitar as propostas dos sindicatos».
«Não foi porque não houve abertura para que ele se tivesse realizado», acrescentou Nuno Crato, no dia em que os professores terminaram a greve às avaliações.
Sem querer «qualificar a atitude dos sindicatos», o titular da pasta da Educação insistiu na ideia de que «manifestámos desde início uma grande abertura ao diálogo e a que este tipo de propostas que agora foram acolhidas tivessem sido aceites».
«Desde o início declarámos que os motivos principais invocados para a greve eram infundados e agora concretizámos isso por escrito. Portanto, foi algo que poderíamos ter feito há muito tempo», reiterou.
Nuno Crato adiantou ainda que ficou estabelecido que o «horário de trabalho é aumentado de 35 para 40 horas, mas sem incidência na componente letiva»
O ministro da Educação explicou também que a «requalificação aplica-se nos professores, mas são tomadas medidas que têm em conta a especificidade da função docente».