
Aeroporto de Lisboa
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Apesar de garantir que a adesão a esta paralisação foi total, Carlos Felizardo, da comissão de trabalhadores da NAV, explicou que houve a preocupação de minimizar os efeitos da greve.
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A adesão à greve dos controladores aéreos desta quinta-feira foi «total», indicou Carlos Felizardo, da comissão de trabalhadores da NAV.
«Nesta primeira hora de greve, a informação que recebi dos sindicatos é que deve estar na ordem dos cem por cento. A adesão é total», sublinhou.
Carlos Felizardo adiantou ainda que os controladores aéreos decidiram fazer uma greve com um período mais curto, de apenas duas horas, para se minimizar os estragos para a empresa para a economia.
«Temos noção absoluta da responsabilidade que temos a nível do espaço aéreo e por isso tentamos minimizar apesar de ter,os de chegar a este ponto porque o Governo não nos ouve», explicou.
Este elemento da comissão de trabalhadores da NAV adiantou ainda que esta paralisação tem a ver com o facto de «mantendo as restrições que existem, Portugal ir perder mais de 75 mil milhões de euros» em três anos por causa do programa da troika.
«Estas restrições que existem a nível dos nossos orçamentos quer em investimentos quer em pessoal estão a ser aplicados genericamente e provocam uma redução nas exportações de Portugal, que é o oposto do que o Governo propagandeado», frisou.