Há um ano apontava-se para a possibilidade de fazerem a declaração entre 20 a 30 mil pessoas. Até agora não estão registadas 1500.
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No dia em que o Registo Nacional de Testamento Vital faz um ano, o balanço aponta para um número de aderentes abaixo do esperado pelo Ministério da Saúde.
O número de pessoas que aderiu ao Registo Nacional de Testamento Vital, o chamado Registo Nacional de Testamento Vital (RENTEV)ficou aquém daquilo que era esperado pelos seus impulsionadores e pelo Ministério da Saúde. Mesmo assim, Rui Nunes, Presidente da Associação Portuguesa de Bioética que encabeçou desde sempre esta iniciativa, defende que se pode dar um passo em frente na legislação.
"O que se propõe é que pessoas a partir dos 16 anos, que tenham capacidade de decidir sobre a sua vida o possam fazer, numa primeira fase com o consentimento dos pais", avança.
O testamento vital, uma declaração que o paciente pode fazer para determinar que tratamentos pretende receber ou recusar em caso de doença terminal fica num registo nacional informático ao qual os médicos podem aceder.
O presidente da Secção regional Norte da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães considera algo está a falhar já que o registo de 1454 pessoas num ano é pouco.
Em sua opinião ,o Ministério da Saúde e os médicos de família devem ser os primeiros a fazer campanha sobre o assunto e a esclarecer os doentes sobre a importância de assinar o documento.