Tiago Antunes diz que a União Europeia tem de olhar para a guerra na Ucrânia "de forma realista e pragmática".
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O Governo português defende que mais "do que simbolismos, é necessária ação" no apoio à Ucrânia, já que os processos de adesão à União Europeia "são demorados e prolongados no tempo". Na comissão de Assuntos Europeus, o secretário de Estado Tiago Antunes reafirma que a solidariedade da Europa é "ponto assente".
Questionado pela bancada do PSD, o secretário de Estado defende que a União Europeia "tem de responder com total solidariedade", mas é necessário "procurar a melhor forma para responder às necessidades" do país.
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"Mais do que simbolismos, interessa a ação. Interessa perceber como podemos responder, no imediato, às necessidades da Ucrânia. Num momento que se espera próximo, quando cessarem as hostilidades militares e passarmos a uma fase de reconstrução da Ucrânia, temos de pensar de que forma podemos ajudar este país", esclarece.
O governante acrescenta que a União Europeia tem de olhar para o assunto "de forma realista e pragmática", num calendário "adequado às necessidades atuais e futuras da Ucrânia": "É seguramente mais importante do que atuações simbólicas e processos que demoram anos e são difíceis de levar avante."
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A 28 de fevereiro, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou o documento que solicita a Bruxelas a adesão da Ucrânia à UE com o processo a ser completado em apenas sete dias.
Numa visita a Kiev, no início de abril, a presidente da comissão Europeia entregou um questionário ao líder ucraniano, dando início do processo de adesão do país.
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