O advogado do antigo administrador da REN deixou, na sessão desta terça-feira de manhã do julgamento Face Oculta, fortes críticas à investigação da Polícia Judiciária.
Corpo do artigo
Rui Patrício levou o inspector Afonso Costa, o responsável da PJ que investigou as relações da REN com as empresas de Manuel Godinho, a admitir que algumas pessoas não foram de facto investigadas.
Cá fora, perante os jornalistas, Rui Patrício insistiu em apontar falhas, considerando que as conclusões deste processo podiam ser diferentes caso se pudesse falar de competência e eficácia da PJ.
«Ponho em causa com todo o desassombro este processo relativamente ao meu constituinte», disse.
O advogado de José Penedos não poupou nas criticas e disse que esta terça-feira apenas se limitou a dizer tudo o que pensa.
«Já tinha concluído antes, hoje conclui foi em voz alta, ao vivo e a cores, na sala de audiência», que «falta aqui muita coisa», disse, acrescentando: «Se essas coisas tivessem sido feitas não se tinham chegado a certas conclusões que são, pelo menos, precipitadas».