A Transtejo decidiu esta quinta-feira manter, enquanto encontra uma solução, o transporte de bicicletas em todas as ligações fluviais de Lisboa. O anúncio da limitação em algumas ligações tinha desencadeado protestos por parte dos ciclistas.
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"Com o acordo da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e pelo facto da empresa estar sensibilizada para o transtorno causado às dezenas de passageiros que, diariamente, transportam consigo, na frota Transtejo, as suas bicicletas, o Conselho de Administração da Transportes de Lisboa decidiu manter temporariamente, até solução formal a definir com a DGRM, o transporte de bicicletas nas condições atuais", escreve a empresa em comunicado.
Na nota, a Transtejo pede aos utilizadores de bicicletas "o cuidado de manterem estes veículos sob vigilância permanente e parqueadas em local que não condicione os acessos internos dos navios, para que as questões de segurança dos passageiros sejam acauteladas".
A Transtejo tinha informado que, a partir de 28 de setembro, o transporte de bicicletas ficaria indisponível em três ligações fluviais, o que provocou o desagrado dos ciclistas. Chegou a ser criada uma página de protesto no facebook e também foi marcada uma manifestação.
Na quarta-feira, o site Pedais.pt divulgou que a DGRM tinha desautorizado a empresa pública Transportes de Lisboa. "A DGRM não proibiu o transporte de bicicletas nos navios da Transtejo [empresa que integra a Transportes de Lisboa, com a Carris e o Metropolitano]", garante a resposta escrita do gabinete de imprensa do Ministério da Agricultura e do Mar a um esclarecimento solicitado pelo Pedais.pt.