Agricultores da região Oeste admitem novas formas de luta que podem chegar a Lisboa
O protesto dos agricultores da região Oeste começou esta quinta-feira de manhã e deve prolongar-se até às 18h00.
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Quase uma centena de tratores seguem em marcha lenta desde o Bombarral até às Caldas da Rainha. O protesto dos agricultores da região Oeste começou esta quinta-feira de manhã e deve prolongar-se até às 18h00. Um dos porta-vozes do Movimento Civil Agricultores desta região, Marco Nobre, contou à TSF que são esperados perto de 200 tratores no final da marcha porque os agricultores estão numa situação limite.
"Aqui os agricultores estão muito revoltados com esta situação. Nós temos sido esquecidos pelos nossos últimos governos. Sabemos que não vão sair medidas nenhumas agora. A ministra que lá está nunca esteve, esteve sempre ausente. Nunca quis saber da agricultura para nada nem vai fazer nada. Nós temos perfeita noção disso. É já a pensar no próximo Governo e alertar o Presidente da República também que há muitos problemas e para ele olhar para nós também", explicou Marco Nobre.
Ao volante de um trator na zona do Bombarral, Marco Nobre admite novas formas de luta que podem chegar a Lisboa.
"Estamos unidos para isso e se não conseguirmos vamos tomar outras medidas. Podemos ir para Lisboa, vamos ver. Provavelmente também em marcha lenta. Queremos reunir com os assessores políticos que estão a ocupar Ministério da Agricultura para falar dos nossos problemas, para estarem atentos", acrescentou o porta-voz do Movimento Civil Agricultores da região Oeste.