Associação pede que seja feita uma injeção financeira nas tesourarias das empresas.
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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera que o Governo tomou uma boa decisão ao impedir os bancos de exigirem garantias pessoais aos empresários que pedem acesso às linhas de apoio para combater a crise provocada pelo novo coronavírus, mas sublinha que no essencial nada muda.
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Para além desta proibição, o pacote global foi também alargado dos três para os seis mil milhões de euros, tal como os prazos dos empréstimos, que passam para um máximo de seis anos.
A secretária-geral da AHRESP, Ana Jacinto, destaca que "não poder ser exigido ao cliente, nem pelo banco nem pela sociedade de garantia mútua, qualquer tipo de aval ou garantia complementar, seja pessoal ou patrimonial" e a alteração dos prazos de pagamento e de carência, que "passa de 12 meses para 18 meses", são de assinalar.
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Ainda assim, nota, estes últimos são "prazos máximos e nada impede que o banco possa fazer exigências antes". Aplaudidas as medidas, a AHRESP deixa ainda assim uma nota: a sobrevivência do setor passa por injeções de dinheiro feitas a fundo perdido.
"Não vemos outra hipótese", reconhece Ana Jacinto, que reforça as "cerca de 40 propostas" elaboradas pela AHRESP que "ainda não estão implementadas" e que têm sido discutidas com o Governo.