A AHRESP (Associação de Hotelaria, restauração e similares de Portugal) contesta a taxa municipal que amanhã começa a ser cobrada pelos hotéis da capital.
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O Diretor-Geral da AHRESP, José Manuel Esteves, disse em declarações à TSF que a cobrança da Taxa de ocupação a partir de amanhã é prematura e pode ter efeitos nefastos.
José Manuel Esteves avisa ainda que pode estar aberta a porta a um mercado paralelo nas pequenas unidades hoteleiras, criando uma concorrência desleal.
Para a AHRESP a Câmara Municipal de Lisboa, "ao aplicar a taxa turística introduz uma série de custos administrativos, e responsabilidades legais que as empresas do sector do alojamento não podem suportar, afrontando, assim um sector vital para a recuperação da economia, e das cidades"
Trata-se "de uma taxa de valor único (flat rate) perfeitamente descontextualizada e desproporcional face à oferta existente, não havendo semelhante modelo de aplicação em toda a Europa. Todas as principais cidades europeias aplicam taxas diferenciadas, consoante a categoria e a classificação oficial do estabelecimento, sendo que, na grande maioria, o Alojamento Local nem sequer é sujeito a taxação desta natureza", sublinha.
Esta associação afirma ainda que "a introdução desta taxa vai totalmente contra as preconizadas medidas de eliminação de custos de contexto para as empresas, pelo que a AHRESP, pugnará pela extinção da mesma", conclui.