Albuquerque incentiva PSD "a jogar para maioria" e pede silêncio sobre Chega, mas deixa encargos
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Miguel Albuquerque quer o PSD "a jogar" para a maioria absoluta, recomenda silêncio sobre o Chega e defende que Cavaco Silva quis passar o testemunho a Luís Montenegro. Em entrevista à TSF, o presidente do Governo regional afasta qualquer condicionamento do Chega na Madeira.
Além de líder do Governo regional, Miguel Albuquerque é também presidente do conselho nacional e da mesa do congresso do PSD, e deixa um caderno de encargos à direção para se assumir como alternativa. Defende que o partido deve apresentar um programa de redução fiscal e um compromisso com os professores.
Os rasgados elogios vão para o discurso de Cavaco Silva, que para Albuquerque foi "o discurso da semana". O líder madeirense destaca o apoio do antigo Presidente a Luís Montenegro e o apelo ao distanciamento sobre possíveis coligações.
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"Cavaco Silva veio apoiar num momento muito importante e, pela primeira vez desde que saiu do Governo, vem apoiar um líder do PSD, dizendo que tem a capacidade e todo o perfil para ser a alternativa ao atual estado de coisas e, sobretudo, para ser primeiro-ministro", disse.
Miguel Albuquerque considera que as palavras de Cavaco Silva "dissipam muitas dúvidas em eleitores do centro-direita e alguns dirigentes" que "continuavam a alimentar os equívocos" quanto ao candidato do PSD a primeiro-ministro.
A Madeira vai a eleições em outubro, com o PSD a apresentar-se em coligação com o CDS-PP, atual parceiro de Governo. Miguel Albuquerque mostra-se confiante na maioria absoluta e rejeita que o Chega vá condicionar o Governo regional: "A Madeira não está radicalizada nem polarizada".
