Secretária de Estado da Segurança Social explica que o valor representa quase 10% do PIB português.
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O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social ultrapassou, pela primeira vez, os 20 mil milhões de euros, um valor que a secretária de Estado da Segurança Social considera "histórico".
Em declarações à TSF, Cláudia Joaquim explica que este valor "representa 9,9% do PIB português" e, relativamente há quatro anos, "cerca de mais seis mil milhões de euros". "Estamos a falar de um valor que é histórico", assegura.
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A governante refere que esta subida no valor do fundo foi conseguido através de uma subida da receita e também pela diversificação das fontes, sendo que esta almofada financeira está de acordo com o que estava orçamentado, mas ainda assim faltam algumas receitas provenientes das transferências do adicional ao IMI relativas a 2017 e uma parte da receita do IRC de 2018.
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"As receitas geradas pelos saldos anuais são o grosso das transferências para o fundo e desde 2016 foram transferidos cerca de três mil e 600 milhões de euros que justifica uma parte significativa deste reforço de mais de 40% em quatro anos do valor do fundo. Também a diversificação das fontes de financiamento foi um passo importante", explicou.
Com estes resultados, caso, em teoria, ninguém pagasse segurança social, o Estado conseguiria pagar um ano e meio de pensões.
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