Empresa acusa autores do relatório de "usurpação" de "marcas, logótipos e do nome de instituições de prestígio nacional e internacional".
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A Altice Portugal comunicou ao Ministério Público que investigue a forma como foi feito o estudo sobre o SIRESP que foi apresentado na Assembleia da República. O relatório é apresentado como sendo da autoria do Instituto das Telecomunicações, mas a Universidade de Aveiro e a Altice Labs já se demarcaram do documento.
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Num comunicado a que a TSF teve acesso, a empresa dona da Altice Labs afirma que o documento não é mais do que "um estudo realizado por um conjunto de cidadãos individuais, alegadamente especialistas", que "usam a imagem do Instituto de Telecomunicações e dos seus parceiros, apenas para ampliar a sua posição pessoal e projeção mediática".
Assim, a Altice Portugal admite avançar com uma queixa ao Ministério Público contra quem fez o relatório por suspeitas de "usurpação" de "marcas, logótipos e do nome de instituições de prestígio nacional e internacional, numa tentativa de atribuir notoriedade e credibilidade a um trabalho totalmente alheio a essas instituições".
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O relatório do estudo em causa é classificado, no mesmo comunicado, como "oco, sem substância, com falhas técnicas, omissões e erros gravíssimos de carácter operacional, que revela uma enorme falta de qualidade e conhecimento específico sobre a matéria".
A Altice alerta critica ainda a forma "gravosa" como foram revelados "dados sensíveis e de caráter confidencial, que não são públicos, violando a confidencialidade de informação que, no respeito pelo interesse público e proteção da Rede de Emergência e até da Segurança Nacional".