Alto Minho diz que ajuda da Galiza é "bem-vinda, mas não é necessária neste momento"
Presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho indicou que a região tem registado melhorias na evolução dos casos ativos.
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O presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), Franklim Ramos, declarou esta sexta-feira que, de momento, aquela região "não necessita" da ajuda no combate à Covid-19 oferecida pelo Governo da Galiza. Em reação às declarações do Presidente do Governo galego, Alberto Nuñez Feijóo, aquele responsável afirmou que "toda a ajuda é bem-vinda", mas por agora a situação no Alto Minho permite dispensar a oferta. Refere, no entanto, que a gestão de eventuais apoios está sob a alçada da tutela.
"Todas as ajudas são bem-vindas, mas devem ser canalizadas para o Ministério da Saúde e será a senhora ministra que dirá que tipo de ajudas é que serão necessárias e será depois avaliado que hospitais necessitam dessas ajudas. No que toca ao Alto Minho, neste momento, estamos a funcionar normalmente. Isto é, cheios, com muitos doentes, mas não estamos numa situação caótica", declarou, sublinhando: "Não estamos, neste momento, a necessitar dessa ajuda".
Franklim Ramos indicou ainda que a região tem registado melhorias na evolução dos casos ativos.
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"Felizmente temos vindo a melhorar. Está a haver uma redução no número de doentes ativos no Alto Minho. Os Cuidados Intensivos estão sob pressão, mas estamos a aguentar", disse, comentando: "O confinamento tem vindo a resultar. A redução na infeção já é notória em todo o Norte do país e embora tenhamos o maior número de casos ainda do Norte, estamos a ter reduções de 42%. A expetativa para os próximos tempos será, eventualmente, de uma melhoria". E concluiu que, no que diz respeito à assistência hospitalar, "na zona Norte tem havido uma boa articulação entre os hospitais e há transferências para um lado e para o outro".
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