"Da Cozinha à Prova" é o nome da iniciativa que decorre, esta quarta-feira, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real.
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Muamba de Galinha de Angola, Pão de Queijo do Brasil, Mousakas da Grécia e Jollof da Nigéria. São alguns dos 22 pratos tradicionais que estudantes estrangeiros da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) estão a confecionar esta quarta-feira, em Vila Real.
"Da Cozinha à Prova" é o nome da iniciativa que decorre na chamada "Kitchen Lab", ou laboratório de cozinha, e que assinala o Dia Internacional da UTAD. É um dia de partilha cultural entre os mais de mil jovens oriundos de 54 países, que estudam nesta Universidade.
As estudantes brasileiras Camila Meyners, Betina Baleiro e Heloísa Barbosa apresentam o que acreditam serem os "pratos mais típicos do Brasil". "O Pão de queijo é algo muito tradicional e até é conhecido noutras zonas do Mundo", começa por explicar Heloísa. A sobremesa é um Brigadeiro, com "leite condensado, cacau, chocolate, entre outros" e que deve ser "dos doces mais conhecidos no Brasil". O Beijinho tem um modo de preparação similar ao anterior, mas leva coco.
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"Todas as festas brasileiras, seja de aniversário ou de confraternização têm sempre estas iguarias", sublinha a estudante de Ciências da Comunicação, de 20 anos, natural de São Paulo. Camila e Betina estudam Medicina Veterinária.
Segundo Luís Leite Ramos, vice-reitor para a internacionalização da UTAD, este dia é uma jornada de uma troca de experiências com "música, tradições e, sobretudo, comida". Os pratos tradicionais elaborados por vários estudantes são motivo para a "partilha de memórias dos seus países e do que é mais representativo para eles".
Ao todo são 22 iguarias, entre entradas, pratos principais e sobremesas, representativos de 15 países, que vão ser "harmonizados com vinhos do Douro". No final do Dia Internacional da UTAD há de ficar a certeza do "reforço da multiculturalidade e da integração dos estudantes no campus e no país", torna Luís Leite Ramos.
O objetivo é que os atuais estudantes estrangeiros também possam vir a ser embaixadores nos seus países e ajudem a captar "muitos dos seus amigos, familiares e conhecidos" para a academia transmontana e duriense, dizendo-lhes que "a UTAD e Portugal sabem acolher como nenhuns outros no Mundo".