Amadora-Sintra garante que a situação melhorou e não se justifica saída de dez médicos internos
"Têm sido efetuados esforços contínuos pelo Conselho de Administração e pelo Serviço de Cirurgia Geral para assegurar uma resposta de qualidade à população, mesmo em contextos particularmente exigentes como o atual", garante o hospital
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O Hospital Amadora-Sintra garante que a situação melhorou desde a visita da Ordem dos Médicos, em novembro do ano passado, por isso alega que não se justifica a saída anunciada na quarta-feira de 10 médicos internos no serviço de cirurgia geral por alegada incapacidade de formação dos novos clínicos.
"Volvidos dois meses da data da visita acima referida, importa salientar que as circunstâncias constantes no relatório da mesma não refletem a situação atual do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF). Têm sido efetuados esforços contínuos pelo Conselho de Administração e pelo Serviço de Cirurgia Geral para assegurar uma resposta de qualidade à população, mesmo em contextos particularmente exigentes como o atual", garante o hospital
O Hospital Amadora-Sintra garante que a situação melhorou desde a visita da Ordem dos Médicos, em novembro do ano passado, por isso alega que não se justifica a saída anunciada na quarta-feira de dez médicos internos no serviço de cirurgia geral, por alegada incapacidade de formação dos novos clínicos.
"Volvidos dois meses da data da visita acima referida, importa salientar que as circunstâncias constantes no relatório da mesma não refletem a situação atual do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF). Têm sido efetuados esforços contínuos pelo Conselho de Administração e pelo Serviço de Cirurgia Geral para assegurar uma resposta de qualidade à população, mesmo em contextos particularmente exigentes como o atual", assegura o estabelecimento hospitalar em comunicado enviado à TSF.
O hospital Amadora-Sintra afirma que, a muito custo, mas conseguiu reforçar este serviço: tem novo diretor, nove médicos especialistas em cirurgia geral no quadro, mais dois médicos tarefeiros da mesma especialidade e dez médicos internos.
A Administração da ULS tenta assim contrariar a decisão da Ordem dos Médicos que declarou não haver médicos suficientes no serviço de cirurgia geral para formar novos médicos. Os tais dez internos que também terão pedido para sair.
O Comunicado refere ainda que "contratou 12 médicos, 8 dos quais, especialistas em Cirurgia Geral para reforço do trabalho do Serviço, em âmbito da Urgência e 2 especialistas em Cirurgia Geral para toda a
atividade assistencial do Serviço", ou seja, especialistas que também podem ajudar na formação dos internos.
Os problemas neste serviço do Amadora-Sintra são antigos, desde que foram reintegrados dois médicos com os quais os restantes elementos da equipa de cirurgia geral se têm recusado a trabalhar.
Falta agora a resposta da Ordem dos Médicos e o hospital afirma que já enviou a informação atualizada, no passado dia 10 de janeiro. "Enviámos ao sr. bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Carlos Cortes, e ao Presidente do Colégio de Cirurgia Geral, Dr. Jorge Paulino, a listagem de Internos com a atribuição dos respetivos Tutores".
Apesar das dificuldades, o Amadora-Sintra sublinha que "durante o ano de 2024, foram realizadas 3.708 cirurgias, mais 653 do que em 2023. Nos primeiros 14 dias de 2025, e a comprovar a capacidade de resposta efetiva da atual equipa, já foram realizadas 48 cirurgias urgentes".