"Ano letivo em segurança." Madeira começa a vacinar crianças a partir dos 12 anos
O secretário regional de saúde assinala as diferenças entre a Madeira e o continente.
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A Madeira vai começar já a vacinar as crianças a partir dos 12 anos para que, em setembro, os alunos do 3.º ciclo estejam imunizados. O anúncio foi feito este domingo à tarde pelo secretário regional de saúde, que afirma que a região quer segurança no arranque do ano letivo.
"Na Madeira estão os jovens a partir dos 12 anos, queremos começar o ano letivo com segurança. Essa segurança foi sempre inicialmente testada através do teste nos professores e, depois, através do teste nos alunos durante o ano 2021. Neste momento, a estratégia na educação foi vacinar todos os professores e testar todos os alunos", explicou Pedro Ramos.
O secretário regional de saúde assinala as diferenças entre a Madeira e o continente.
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"A primeira diferença começou no uso das máscaras, em que na Madeira é a partir dos seis anos e a nível nacional é a partir dos dez. A segunda diferença começou por Portugal continental nunca ter tido um centro de rastreios e a Madeira sempre teve. Já fez mais de um ano em que instalou esse centro de rastreios e sempre dissemos que o teste devia ser feito na origem", afirmou o secretário regional de saúde.
Pedro Ramos assinalou esta tarde a marca das 100 mil pessoas com vacinação completa na Região Autónoma da Madeira e sublinhou a necessidade de acelerar a vacinação.
"A variante Delta é aquela que mais nos preocupa e tem sido objeto de estudo mais recentemente, depois da variante Alfa, do Reino Unido, que agora praticamente se dissipou porque o Reino Unido também está praticamente todo vacinado, nem que seja só com uma dose. Portanto temos de pensar naqueles que não estão vacinados e a variante Delta continua a ter alguma expressão desde que existam grupos ainda não vacinados, por isso é que temos de acelerar a vacinação. Daí a necessidade que temos de vacinar gente que, no princípio, não fazia parte dos grupos que estavam inicialmente incluídos", acrescentou Pedro Ramos.
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