O Governo apresentou esta quinta-feira o Programa de Estabilização Económica e Social.
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O primeiro-ministro admitiu, esta quinta-feira, um "cenário muito negro" em 2021 com uma recessão de 6,9% e uma taxa de desemprego de 10% em consequência da crise provocada pela pandemia de Covid-19.
"Prever uma recessão de 6,9% é um cenário negro. Não é ser otimista", afirmou António Costa, numa entrevista à TVI, após o Conselho de Ministros ter aprovado o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), conduzida por Sérgio Figueiredo, diretor de informação da estação, e por José Alberto Carvalho.
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Três meses após o país ter parado parcialmente devido à pandemia, com o confinamento e muitas empresas com atividade total ou parcialmente parada, Costa admitiu que "houve um grande sacrifico dos trabalhadores" e afirmou que o programa aprovado em Conselho de Ministros "é fundamental para estabilizar as expectativas das famílias e trabalhadores".
Em março, confessou, "o choque foi brutal", foi "como se o céu tivesse desabado", recordando que o país terminou 2019 com um saldo orçamental positivo" e que em fevereiro os números do desemprego foram baixos.
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