Na entrega do Prémio Manuel António da Mota, o ex-comissário europeu defendeu um «consenso alargado» sobre o próximo Quadro Comunitário de Apoio, algo que não deve ser desperdiçado.
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António Vitorino apelou, este domingo, ao consenso e avisou que o próximo Quadro Comunitário de Apoio, no valor de 21 mil milhões de euros, tem de ser criteriosamente aplicado.
«É muito importante que esta oportunidade não seja desperdiçada e que a forma de utilização destes fundos seja objeto de um amplo debate e, porque não dizê-lo, de um consenso alargado», acrescentou.
Na cerimónia de entrega do Prémio Manuel António da Mota, este antigo comissário europeu disse preferir usar esta palavra, mesmo que «esteja tão utilizada um pouco conspurcada».
«Sem um conjunto de acordos fundamentais, seja no plano político ou da sociedade civil, sobre que objetivos pretendemos alcançar para os próximos sete anos para garantir uma esperança de crescimento económico e de criação de emprego será muito difícil manter os equilíbrios fundamentais da sociedade portuguesa», concluiu.