Os patrões acreditam que o assessor jurídico do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) está a prejudicar as negociações.
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André Matias de Almeida acredita que só será possível chegar a um acordo com os sindicatos de motoristas quando Pardal Henriques deixar de se sentar à mesa das negociações.
Em declarações à TSF, o porta-voz da ANTRAM especificou que "o representante do sindicato tem de sair da mesa de negociações para que seja possível conversar com alguém".
"Como é possível negociar com alguém que está constantemente nesta postura de conflito, com uma espada na cabeça da ANTRAM?", questionou o advogado.
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Matias de Almeida fala em acusações injustas e desleais por parte dos sindicatos, bem como em "acusações gravíssimas" sem a existência de "uma única prova".
"A ANTRAM não pode ficar refém destes sindicatos", atira, frisando que os patrões sempre estiveram disponíveis para negociar, "mesmo depois de o sindicato ter rasgado o documento" que tinha sido assinado entre as partes.
Questionado sobre a necessidade de requisição civil, Matias de Almeida foi perentório: "Tenho defendido desde a primeira hora a requisição civil preventiva porque estava previsto e na cara que este sindicato queria arranjar uma desculpa para incumprir os serviços mínimos, porque esta greve não é à ANTRAM nem às empresas, é ao país."