Em declarações à TSF, Cabaço Martins alertou que "sem operadores saudáveis e empresas de transporte sustentáveis, não teremos transportes públicos".
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A ANTROP (Associação Nacional de Transportes Rodoviários Pesados de Passageiros) pede ao governo que aumente em 10% o preço dos bilhetes comprados nos transportes públicos, em 2023.
A autoridade da mobilidade e dos transportes propõe um aumento máximo de 6,11%, ou seja, o preço das chamadas tarifas de bordo não pode crescer mais do que isso.
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A lei prevê que o valor máximo destes bilhetes não pode ser maior que a média da inflação entre outubro de 2021 e outubro deste ano.
Cabaço Martins, em declarações à TSF, pede ao governo uma solução que permita às empresas garantir uma margem superior nos preços. "Essa referência, que é exclusiva da inflação, não tem em conta outras variações específicas de transporte" como o aumento do preço dos combustíveis e nos salários.
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O presidente da ANTROP diz que o contrato entre as empresas e o Estado não permite uma redução do serviço, nem um aumento do preço dos passes. A ANTROP considera que estão de pés e mãos atadas, e resta o bom senso do Governo, a quem avisam que a situação é cada vez mais preocupante.
"Sem operadores saudáveis e empresas de transporte sustentáveis, não teremos transporte público", alerta.