"Anúncio altamente credível que quase acabou em phishing." Metropolitano de Lisboa confirma publicidade fraudulenta
Em causa está um anúncio que prometia empréstimos entre cinco mil a 900 mil euros a particulares e empresas. À TSF, o Metropolitano de Lisboa não esclarece nem quando nem quanto tempo a publicidade ficou nos outdoors
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“Era um anúncio altamente credível e que quase acabou num caso de phishing”, é assim que o empresário Pedro Maia descreve a publicidade fraudulenta que esteve a circular pelo Metro de Lisboa e que prometia empréstimos entre cinco mil a 900 mil euros a particulares e empresas. A Metropolitano de Lisboa confirma à TSF a situação do falso outdoor, mas remete responsabilidade para a Publimetro, empresa concessionária da publicidade.
Ouvido pela TSF, Pedro Maia explica que o outdoor podia perfeitamente ser de um banco tradicional. Por curiosidade, decidiu entrar no QR Code e, desde então, nunca mais parou de receber e-mails com pedidos para enviar dados.
“Era um anúncio que aparecia tudo credível, altamente credível, com um design credível (...) e que acabou por ser quase um caso de phishing”, afirma.
Pedro Maia adianta que começou a juntar as peças do puzzle quando o e-mail chega com uma formatação anormal para um banco e com números em brasileiro. Ainda assim, “o mais grave” foi quando no final aparecia “uma típica frase do GPT: ‘Acrescente uma assinatura do e-mail'”,acrescenta.
O empresário revela ainda que ainda hoje recebe mensagens desta alegada empresa que procura justificar a própria credibilidade, mas agora o domínio falso, que alegadamente era de um banco norueguês, já está à venda.
“Um banco que seja credível não tem que estar sempre a justificar que é um banco credível e que está inscrito no Banco de Portugal. Ainda hoje me mandam mensagens.”
