Sem acordo à vista, PCP avisa que vai querer discutir caso a caso.
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Terminada a audição do PCP com Marcelo Rebelo de Sousa, o líder do partido voltou a sublinhar que os comunistas querem discutir "medida a medida", pois "cada caso será um caso" durante a próxima legislatura.
Jerónimo de Sousa mostrou "disponibilidade" para medidas que considerem positivas e "firmeza" para ser oposição a "recuos". No final da audiência com o Presidente da República, o líder do PCP disse que um Governo liderado por António Costa tem condições para funcionar mesmo "sem papel", já que já não existe essa exigência por parte do atual Presidente da República.
"Cada iniciativa tem um valor em si mesma: negativo ou positivo, tal com fizemos mesmo em relação ao Orçamento de Estado. Eu usava aquela expressão: é ao pé do pano que se talha a obra", sublinhou o Secretário-Geral do PCP.
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Quando questionado sobre se a ausência de um compromisso escrito não trará instabilidade para o Governo, Jerónimo de Sousa recordou que, na última legislatura, tudo correu bem.
"Houve convergência em relação a direitos importantes que foram concretizados. Não houve nenhuma instabilidade. O que vamos reafirmar é a nossa posição própria e independente, disponíveis para ser força construtora dos avanços", afirmou o líder do PCP.