
Paulo Cunha / Lusa
Em dia de aniversário do Portugal dos Pequenitos, 75 anos, o primeiro-ministro Passos Coelho voltou a falar na necessidade de criar condições para que os jovens portugueses não saiam do país. Sobre as acusações de os ter mandado emigrar há dois anos, Passos Coelho diz que são mitos urbanos.
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O primeiro-ministro considera fundamental que os jovens se realizem no mercado de trabalho, depois de concluídos os estudos, e, de preferência em Portugal.
"Ter em Portugal uma sociedade mais dinâmica que possa acolher mais migrantes. Não podemos deixar de pensar naqueles que sendo portugueses tiveram de procurar possibilidades noutros locais para terem uma oportunidade profissional e que temos de ter cá espaço para que eles possam regressar e para evitar que outros que não desejam sair sejam forçados a fazê-lo".
Quanto à suposta intenção anterior de que os jovens deviam emigrar, Passos Coelho diz que "há uns quantos mitos urbanos. Desafio qualquer um a recordar alguma intervenção ou escrito nesse sentido. O que disse foi que aqueles que não podíamos estigmatizar aqueles que não tendo cá oportunidades tinham de procurar outras economias".
Portugal dos Pequenitos é para Passos Coelho um cartão-de-visita para Coimbra e para o país, mas precisa de atualizar-se.
Foi isso mesmo que aconteceu esta tarde, o primeiro-ministro assistiu à inauguração da Casa de Chá, uma instalação da artista plástica portuguesa, Joana Vasconcelos.
Ainda em Coimbra, Pedro Passos Coelho comentou os dados do banco de Portugal em relação ao défice. Os dados do boletim estatístico do Banco de Portugal apontam para uma revisão do défice abaixo dos 3%.