O Ministério da Educação diz que, das 88 escolas, apenas uma não realizou a prova de avaliação dos professores. Em comunicado, o gabinete de Nuno Crato reconhece problemas em muitos dos locais para onde o exame estava marcado, mas a esmagadora maioria não teve qualquer sucesso.
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Nessa escola, que não é identificada, o Ministério da Educação diz que houve insuficiências internas, sem explicar quais, que impediram a realização da prova. Trata-se de uma situação que está já a ser verificada pela Inspeção Geral da Educação e Ciência.
Noutras cinco escolas, onde houve provas, o ministério adianta que alguns manifestantes quiseram pressionar os professores vigilantes e perturbar os candidatos mas não conseguiram.
Neste balanço, a tutela afirma que houve ainda duas escolas em que alguns candidatos, depois de responderem à chamada e entrarem na sala, se recusaram a fazer a prova.
Neste comunicado, o ministério de Nuno Crato reafirma a legalidade da prova e lembra que é facilmete verificável nos processos a decisão das providências cautelares que foram interpostas nos últimos dias e rejeitadas.
O ministério lamenta, por isso, aquilo que classifica de «tentativas de desinformação», feitas através de declarações falsas de dirigentes sindicais que afirmaram que a prova estava suspensa apenas para perturbar os candidatos.
Nesta chamada para avaliar conhecimentos e capacidades estavam mais de 4100 professores inscritos, pouco mais de 1300 faltaram à prova, a maioria respondeu à chamada.
Das provas realizadas, 95 por cento foram consideradas válidas.
Entretanto, no Algarve, o sindicato dos professores da zona sul anunciou uma queixa.
Na escola Pinheiro e Rosa, em Faro, o diretor resolveu dar mais 45 minutos a todos os que estavam a fazer a prova, afirmando que foi essa a indicação que recebeu do ministério, por causa do atraso no início do exame numa das quatro salas em que o teste se realizou.