A presidente da APRe! - Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados considerou que a condição de recurso para as pensões de sobrevivência prestada por quem receba pensões acima de 2.000 euros é uma «arbitrariedade do Estado».
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«As pessoas descontaram, têm direito a receber, porque as pensões de sobrevivência são pensões do regime contributivo. Portanto, esta questão da condição de recurso constitui uma arbitrariedade na medida em que o Estado é que vai ver aquilo que cada um necessita para sobreviver», disse Maria do Rosário Gama.
A responsável insistiu que, «independentemente do valor a partir do qual seja feito o corte, a verdade é que continua a ser um corte sobre o valor que as pessoas descontaram durante o período da sua vida ativa», questionando: «Então o Governo é que vai decidir o que cada um necessita de sobreviver?».