Na Escola Secundária Laura Ayres, em Quarteira, duas turmas aprendem mandarim desde o início do primeiro período. "É uma língua diferente e um desafio", dizem os estudantes.
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Todos os dias a professora dá as boas-vindas e começa por fazer uma revisão da matéria dada. Mostra cartões com as letras e incita os alunos a soletrarem a palavra. A turma é pequena, mas empenhada. Em dois meses de aulas os estudantes já tentam construir pequenas frases.
"Olá, Bom Dia, eu sou o Carlos", diz um estudante em mandarim. Carlos salienta que, ao princípio, os sons eram difíceis de pronunciar, mas agora já se vai habituando. Já a Mariana considera que os caracteres chineses são mais complicados do que os sons. "É preciso decorar onde se coloca cada traço".
Nas aulas de mandarim, a vice-diretora do agrupamento Dalila Vaz garante que os estudantes são avaliados como em qualquer outra língua estrangeira e salienta que frequentam as aulas por gosto porque têm mais carga horária e ficam com menos tempo livre do que outros estudantes.
As motivações para aprenderem um idioma tão diferente são diversas. Adriana considera que a China "é um país global"; já Guilherme confessa que o inglês não é o seu forte. "O mandarim está a ser uma boa opção", diz a sorrir.