Na prática, trata-se de concentrar na mesma empresa a operação ferroviária e a manutenção dos comboios. A separação foi determinada em 1993, no último governo de Cavaco Silva.
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O Conselho de Ministros aprovou, esta quinta-feira, a incorporação da EMEF na CP - Comboios de Portugal, fusão cujo objetivo passa por "reforçar a capacidade operacional e funcional da principal operadora nacional de transporte ferroviário de passageiros".
Em declarações à TSF, o dirigente da FECTRANS, José Manuel Oliveira, considera a medida necessária para o desenvolvimento da ferrovia.
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A fusão da EMEF [Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário] é "uma medida de reorganização que visa garantir a normalização e o reforço da qualidade do serviço público prestado pela CP, tendo por base linhas sólidas de gestão integrada - para a atividade de transporte e para a atividade central de suporte que é a de manutenção e reparação", lê-se no comunicado divulgado no final da reunião.
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De acordo com o documento, esta medida vai permitir "ganhos de qualidade, eficiência e racionalidade, permitindo melhor afetação de recursos, eliminando redundâncias e condicionamentos decorrentes da atual tipologia de organização".