O primeiro-ministro afirmou que o sentimento nacional em relação aos confrontos de quarta-feira no Parlamento são de «repúdio pela violência que alguns quiseram utilizar».
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«Creio que o sentimento nacional é não só de repúdio por essa violência que alguns quiseram utilizar, como de reconhecimento pela forma como a polícia interveio de modo a fazer aquilo que lhe compete, ou seja, mostrar que há comportamentos que não são toleváreis numa sociedade tolerante e democrática», afirmou.
Questionado pelos jornalistas, no final da conferência de imprensa conjunta com o presidente da Colômbia, Passos Coelho disse que houve uma linha vermelha que foi ultrapassada por «profissionais da desordem», pelo que a polícia agiu bem.
Elementos do corpo de intervenção da PSP carregaram quarta-feira ao final da tarde sobre alguns manifestantes que se concentravam em frente à escadaria da Assembleia da República, depois de terem sido apedrejados e os mandarem, sem êxito, dispersar.
Dos confrontos resultaram várias dezenas de feridos, entre manifestantes e polícias, e, de acordo com a PSP, na detenção de sete adultos e na identificação de um menor por crimes de resistência e coação, desobediência e posse de arma proibida.