Na semana que antecede o XII Congresso da CGTP, Arménio Carlos surge cada vez mais no espaço mediático como futuro sucessor de Carvalho da Silva.
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O processo de escolha tem regras: do congresso há-de sair o Conselho Nacional e depois, deste órgão, sairá a Direcção, de onde emergirá o secretário-geral.
Na calha estão outros nomes, como Mário Nogueira ou Graciete Cruz, que parecem confirmar o favoritismo de Arménio Carlos.
O mediático Mário Nogueira falou do seu compromisso como secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) até 2013, para justificar que «não seria compatível». O dia teria de ter 72 horas, disse.
Já a discreta Graciete Cruz, que tem a pasta das Relações Internacionais, afirmou que o «relevante é que seja alguém capaz de envolver este grande colectivo».
Graciete Cruz considera que Arménio Carlos tem «uma larga experiência sindical e todas as competências para poder assumir essa responsabilidade na CGTP».
Arménio Carlos «é um camarada perfeitamente apto e competente para assumir o cargo», concordou Mário Nogueira.
«A CGTP e o movimento sindical que aqui se revê não são monolíticos, pelo contrário, a diversidade existe», disse, defendendo ainda que o congresso, que decorre a 27 e 28 de Janeiro em Lisboa, deve ser de «protesto», mas também de «proposta».
«Temos de sair de lá munidos daqueles que são os nossos instrumentos reivindicativos principais, que são as propostas e as alternativas», rematou o líder da Fenprof.