O líder da CGTP, Arménio Carlos, não quer entrar em querelas, mas reafirma que houve sindicatos da UGT que aderiram à greve geral da passada quinta-feira.
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Arménio Carlos respondeu, esta tarde, a João Proença mesmo sem querer entrar em querelas com o líder da UGT, que hoje considerou que a greve geral da passada quinta-feira foi «uma greve falhada» e acusou o líder da CGTP de estar a dividir e a enfraquecer os trabalhadores.
O líder da CGTP responde, dizendo no entanto que está concentrado em assuntos mais importantes.
«Não entro em querelas desse tipo e muito menos em afirmações desse tipo. Isso são novelas das quais não sou protagonistas e recuso-me a sê-lo. E, portanto, nós neste momento estamos mais preocupados com outros problemas, como as propostas de lei que são apresentadas e que visam a desregulação das relações de trabalho, o aumento das desigualdades e, simultaneamente, a generalização da pobreza», respondeu.
Apesar da garantia de João Proença, o líder da CGTP reafirmou que sindicatos da UGT aderiram à greve geral.
«Toda a gente sabe que houve sindicatos da UGT e sindicatos independentes que fizeram coincidir os seus pré-avisos de greve para o dia 22 de março. Portanto, não vale a pena estar a escamotear, nem entrar nesse tipo de discussão. O que é certo é que, por exemplo, nos transportes houve uma grande adesão dos trabalhadores e muitos deles eram filiados em sindicatos da UGT e independentes», referiu Arménio Carlos.