Cerimónia de entrega das chaves contou com a presença do ministro das Infraestruturas e da Habitação e do presidente da Câmara de Lisboa.
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Mais de uma centena de famílias recebeu, esta segunda-feira de manhã, a chave de uma casa nova. São habitações que integram o Programa de Arrendamento Acessível, que permite atribuir um teto aos agregados familiares com menores rendimentos.
A cerimónia de entrega das chaves contou com a presença do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e com o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas. Embora de partidos diferentes, os políticos mostraram-se em sintonia. Para o ministro Pedro Nuno Santos, os políticos têm uma missão.
"Questionamos as razões para as pessoas acreditarem pouco em nós, de se afastarem de nós e da democracia. Isso acontece porque não cumprimos ou demoramos muito a cumprir, a dar resposta às necessidades das pessoas, do povo, das famílias e dos trabalhadores. Quando conseguimos fazer aquilo que nos compete coletivamente, dar resposta às necessidades de todos, também ganhamos a confiança das pessoas, da comunidade e ficamos com democracias mais fortes", defendeu Pedro Nuno Santos.
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Em matéria de habitação, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, adianta que não deve haver diferenças políticas.
"Todos temos de estar alinhados, lutar para ter esta dignidade da pessoa humana que é termos a nossa casa e ter a nossa casa tem de ser o objetivo de qualquer presidente da câmara. Sobretudo num momento em que sabemos que a inflação está aí, que os preços estão a subir e que muitas destas famílias nunca conseguiriam alugar nem comprar casa", afirmou Carlos Moedas.
O autarca quer a ajuda do ministro Pedro Nuno Santos.
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"Sei que o ministro me deu todo o apoio nas desocupações daqueles focos que hoje, em bairros municipais, estão ocupados ilegalmente e não podem porque há seis mil pessoas que estão à espera desses apartamentos", lembrou o presidente da Câmara de Lisboa.
O ministro das Infraestruturas não descarta esta ajuda.
"A luta continua para que todos nós em Portugal nos sintamos respeitados e cidadãos com dignidade, com direito, desde logo, a uma casa e habitação", acrescentou o ministro.