A ministra Assunção Cristas não excluiu que possam vir a ser feitas alterações à nova lei do arrendamento, acreditando que o diploma, como está «resolve os principais problemas» existentes.
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«Penso que a lei resolve os principais problemas, que está equilibrada. Está na estrita medida daquilo que nós entendemos ser o interesse público. Não é de excluir que alguns afinamentos e melhoramentos venham a ser feitos no Parlamento», afirmou aos jornalistas a ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, antes de uma sessão de esclarecimento no Palácio da Bolsa, no Porto.
Assunção Cristas acrescentou que, por essa mesma razão, este diploma não é do Governo, mas sim do Parlamento, dirigindo-se a responsável pelo dossiê do arrendamento e reabilitação urbana à Assembleia da República na quinta-feira para debater o documento.
A ministra reagia com estas palavras às críticas que têm vindo a ser tecidas por associações setoriais como a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) ou a Confederação do Comércio e Serviços (CCP), que dizem que o documento não distingue fins comerciais de fins habitacionais.