Entre esta sexta-feira e domingo, Torre de Moncorvo, em Bragança, vai receber atividades didáticas como sessões de astronomia. As noites vão ser dedicadas aos adultos e à juventude, com caminhadas e pinturas fluorescentes.
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Esta sexta-feira, 21 de junho, é o dia mais longo do ano. Às 16h54, em ponto, começa o verão no hemisfério norte, e o sol atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do Equador.
O solstício de verão pode ser visto no céu: Júpiter e Saturno estão mais visíveis a olho nu. Para festejar o início do verão, a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Bragança, propõe diversas iniciativas a partir desta sexta-feira e até domingo.
"Algumas atividades são puramente científicas e didáticas, como é o caso das oficinas e dos ateliês, das sessões de astronomia com planetário portátil, mas também temos atividades a decorrer em simultâneo, como performances, teatro, recriações de celebrações pagãs e ancestrais do solstício, algo que cria algum fascínio nas pessoas", conta a técnica da autarquia e engenheira do ambiente, Viviana Teixeira.
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De acordo com a representante do certame, a parte mais interessante do festival é o "paralelismo entre a parte científica e a componente mais pagã", mas a reinterpretação de lendas fará também parte do programa. "Exploramos algumas lendas locais, associadas a literatura local, como a lenda da casa da moura Zaida [moura encantada que estava presas numa fonte] ou das saboríadas [figuras mitológicas do rio Sabor]", assegura Viviana Teixeira.
Muito vocacionadas para as famílias, as atividades diurnas dão lugar à oferta noturna mais dirigida aos jovens, com uma iniciativa de night fun [passeio noturno com pinturas fluorescentes e materiais que brilham no escuro] e atuação de DJ.
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O festival do solstício tem vindo a crescer, e a técnica da autarquia acredita que tal tem que ver com a forma como hoje se fala do ambiente.