Os taxistas prometem voltar a encher, na segunda-feira, as principais ruas de Lisboa com uma marcha lenta. A PSP tem sugestões para fazer aos condutores que querem evitar ficar parados no trânsito.
Corpo do artigo
A polícia de Segurança Publica deixa algumas recomendações para quem vai amanhã circular em Lisboa. Está marcada para a capital uma manifestação de taxistas. Ao todo, admite-se que venham a ser mais de 6 mil, vindos de todo o país.
Ouvida pela TSF, a PSP recomenda que se evitem "as artérias por onde a manifestação vai passar". A concentração para o protesto está marcada a partir das 7h, no Parque das Nações.
Sérgio Soares, o porta-voz da polícia, lembra que "a partir das oito e meia da manhã o cortejo vai sair da Avenida D. João II, depois a Praça José Queirós em direção à Avenida Dr. Francisco Luís Gomes, Avenida de Berlim, a passagem pelo Aeroporto e pela Rotunda do Relógio".
A marcha lenta tem um destino e por isso as recomendações da PS não ficam por aí. A PSP destaca ainda as zonas da "Avenida Almirante Gago Coutinho e da Avenida dos Estados Unidos da América, do Campo Grande, Saldanha, evitar toda a baixa de Lisboa e depois evitar a zona da Avenida 24 de Julho e da zona envolvente à Assembleia da República".
A quem pode deixar o carro em casa, a PSP diz que o metro e os comboios podem ser boas alternativas.
Em protesto contra a regulação da atividade das plataformas de transportes de passageiros como a Uber ou a Cabify nos moldes propostos pelo Governo, os taxistas mantêm-se firmes na ideia de só arredarem pé da Assembleia da República -- onde termina a marcha lenta - quando o executivo travar aquele serviço, que dizem não estar abrangido pela lei.
As plataformas (em Portugal, operam a Uber e a Cabify) permitem pedir carros descaracterizados de transporte de passageiros através de uma aplicação para 'smartphones', mas os operadores de transporte que a elas estão ligados não têm de cumprir os mesmos requisitos -- financeiros, de formação e segurança -- do que os táxis.