A ASAE nasceu faz esta terça-feira 10 anos. Os funcionários queixam-se de falta "gritante" de meios e de um estatuto profissional.
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No dia em que faz 10 anos, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) deve estar paralisada. O sindicalista Albuquerque do Amaral explica que, em causa, está a falta de um estatuto de carreira profissional e também a falta de meios que impedem o bom funcionamento da entidade.
O representante da Associação Sindical dos Funcionários da autoridade alerta ainda que a ASAE é hoje gerida com base em cunhas, saltando o processo regular dos concursos.
O Inspector-Geral da ASAE considera que a reinvidicação por um estatuto de carreira profissional é justa. Pedro Portugal Gaspar diz que é um assunto que se arrasta há 10 anos.
Sobre a falta de pessoal, o responsável lembra que o reforço do quadro de inspetores seria sempre bem-vindo, mas assegura que nenhuma obrigação da ASAE fica por cumprir.
Pedro Portugal Gaspar salienta que o papel da autoridade hoje em dia é "incontornável" e admite que, nos primeiros tempos, algum erro de comunicação possam ter dado uma imagem errada da instituição.
Dificuldades ultrapassadas. O Inspector-Geral indica até um número para ilustrar o sucesso: em 2006 a taxa de imcumprimento detetada era de 38%. Agora é de 18%.