A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou um processo-crime contra uma "smart shop" de Beja, onde terão sido compradas substâncias psicoativas consumidas por três adolescentes da cidade que foram parar ao hospital.
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O processo-crime, «por corrupção de substâncias alimentares e medicinais», foi instaurado na sequência de uma fiscalização efetuada, no passado sábado, por duas brigadas da ASAE, à "smart shop", que, «presumivelmente, vendeu as substâncias psicoativas», disse hoje à agência Lusa fonte oficial da autoridade.
Durante a fiscalização, a ASAE apreendeu «217 embalagens de produto suspeito», no valor de 924 euros, precisou a fonte, referindo que «não foi decretada qualquer suspensão» da atividade da "smart shop", porque «não existe suporte legal» para a fundamentar.
Após terem consumido substâncias psicoativas compradas numa "smart shop" de Beja, as três adolescentes, entre os 13 e os 15 anos, estavam num café, junto ao terminal rodoviário da cidade, quando foram transportadas, na passada sexta-feira à tarde, pelos bombeiros para o hospital.
Segundo disse à Lusa fonte do hospital de Beja, as adolescentes estiveram "clinicamente estáveis e em observação" no serviço de pediatria da unidade até cerca das 12:30 do passado sábado, quando tiveram alta.
Fonte da PSP de Beja adiantou hoje à Lusa que a polícia está a investigar a "smart shop", no âmbito de um inquérito, que foi aberto na sequência de uma ação de fiscalização anterior à do passado sábado e que tinha sido realizada em colaboração com a ASAE.