Os produtos apreendidos tinham um valor aproximado de 5 mil euros. ASAE instaurou sete processos-crime por abate clandestino de animais na época natalícia
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A ASAE instaurou sete processos-crime por abate clandestino de animais. Na sequência de uma operação de fiscalização aos alimentos mais consumidos na época de Natal, seis operadores foram suspensos e foram ainda instaurados 27 processos de multas.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica revela em comunicado, que apreendeu vários produtos, como bolos, queijos, enchidos e também carcaças de cabrito e borrego, que tinham sido abatidos de forma clandestina.
O inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, sublinha precisamente o abate ilegal de animais.
"É uma operação regular que fazemos nesta altura do ano com vista a assegurar a segurança alimentar, em especial, e consequentemente é uma incidência dos produtos mais consumidos ou procurados nessa altura do ano. Fiscaliza-se de tudo um pouco. Há aqui algum realce em termos de situações de abate clandestino que acontecem regularmente nesta época. Naturalmente, é uma preocupação de incidir nesses pontos."
Pedro Portugal Gaspar explica os produtos que estiveram debaixo de olho nesta operação: "Borrego, perus e leitões foram essencialmente esses que foram detetados. Depois é o habitual dos produtos de análise: queijos, produtos de pastelaria, os bolos-reis, produtos do fabrico do bacalhau, os frutos secos. Há essa panóplia de produtos em que não foi detetado nenhum problema de especial. Numa ou noutra suspensão teve a ver com questões de higiene nas padarias de confeção."
Num dos casos, foi mesmo usado um marcador de tinta imprópria para consumo para imitar a marca legal sanitária. A fiscalização atingiu mais de uma centena de operadores, desde padarias, fábricas de bolo-rei, lojas de bacalhau, polvo, frutos secos e lojas gourmet. Os produtos apreendidos tinham um valor aproximado de 5 mil euros.