Assis quer nome capaz de combater com primeiro-ministro na liderança da bancada do PS
Francisco Assis defende que o próximo presidente do grupo parlamentar do PS deve ter uma «forte relação de confiança política» com António Costa e aposta em alguém que «suscite uma clara adesão» e que tenha condições de «se afirmar no combate político direto com o primeiro-ministro».
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Depois de Alberto Martins ter dito não ter condições para continuar na liderança do grupo parlamentar, alegando razões «pessoais e políticas», Francisco Assis considera que, dentro do partido, quer no sentido da «renovação geracional» quer nas «soluções com mais experiência», há vários nomes com «excelentes condições» para ocupar a presidência do grupo.
O eurodeputado e antigo líder da bancada parlamentar socialista, diz ainda que a afluência às urnas demonstra que houve um reconhecimento da importância das eleições primárias e que, nesse sentido, houve «claramente» um «fortalecimento» do partido.
Assis considera também que as primárias, à imagem dos que já aconteceu com o Partido Socialista francês, são uma «tendência» que vai acabar por se «impor na maior parte dos partidos» em Portugal.
Questionado sobre a decisão de António José Seguro de deixar o Conselho de Estado, Francisco Assis, apoiante de António José Seguro na candidatura às primárias socialistas, entende como «natural» que o ex-líder do PS «abandone todas essas funções» que esteva a desempenhar pela circunstância de ocupar o cargo de secretário-geral do PS.