A associação de Empresários Pela Inclusão Social, que apoia crianças e jovens com pouco aproveitamento escolar, defende que o modelo que pratica devia ser adotado pelo Ministério da Educação.
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A associação de Empresários Pela Inclusão Social (EPIS) vai, esta quinta-feira, partilhar um desejo com o Presidente da República. A associação pretende que o Ministério da Educação adote a receita que a associação tem seguido para ajudar alunos com insucesso escolar e que tem garantido bons resultados.
A EPIS faculta há vários anos a alunos com falta de aproveitamento escolar a ajuda de um mediador entre eles, as famílias, normalmente com dificuldades, e a escola.
António Pires de Lima, presidente da EPIS, diz que o Estado só teria a ganhar adotando essa receita. Atualmente a EPIS garante o apoio de um mediador a quase cinco mil jovens.
«Um dos objetivos que temos, é uma espécie de sonho, é que o Ministério da Educação acabe por internalizar esta metodologia da EPIS para o combate ao insucesso escolar no seu próprio sistema educativo. Nós já temos algum apoio por parte do Ministério da Educação, através de alguns técnicos que colaboram connosco, mas este programa tem tido tanto sucesso em transformar jovens com más notas em bons alunos, a taxa de progressão é de 50% para 80%, que gostaríamos muito que esta metodologia fosse integrada no sitema educativo público», defende António Pires de Lima.
Esta quinta-feira, a associação apresenta resultados e projetos para desenvolver até 2015 a Cavaco Silva.