O presidente da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal e o presidente da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas consideram justas as alterações impostas às taxas moderadoras.
Corpo do artigo
De acordo com as medidas aprovadas pelo Governo, a isenção para portadores de doenças crónicas deixa de ser total, sendo apenas aplicada em actos relativos à respectiva doença.
Luís Gardete Correia, da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, fica tranquilo caso se mantenha a isenção, porque de facto está salvaguardado o que é essencial, as consultas directamente relacionadas com as doenças crónicas.
Também Melo Gomes, da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas, encara a medida como justa, para que as pessoas tenham a noção do valor das coisas.
Contudo, «é uma decisão que acaba por recair sobre os contribuintes», que não causaram a actual situação do país, criticou, acrescentando que «quem tem uma doença crónica paga já com a doença» e «depois paga com este agravamento de alguns benefícios de saúde que as doenças davam». «Não me surpreende, o que não é bom», rematou.