Associações de Táxis pedem medidas para combater aumento do preço dos combustíveis
A Federação Portuguesa do Táxi e a ANTRAL dizem que a subida acentuada anunciada para a próxima semana vem agravar uma situação já dramática para o setor. As associações pedem a atualização das tarifas ou uma menor carga fiscal.
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É com preocupação que a ANTRAL e a Federação Portuguesa do Táxi olham para um novo aumento dos combustíveis, já a partir da próxima semana. Desta vez, o gasóleo sofre uma subia da 14,5 cêntimos por litro, tornando "insustentável a situação para o setor" afirma o presidente da ANTRAL, Florêncio Almeida.
Em declarações à TSF, Almeida pede a intervenção do Governo e lembra que "as tarifas não são atualizadas há 10 anos".
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O presidente da ANTRAL recorda também a subida da carga fiscal, há 6 anos, numa altura em que "o preço do gasóleo estava muito baixo", para alegar que "o Governo tem a obrigação de baixar o imposto sobre os combustíveis e tomar medidas porque não é possível continuar a circular [os táxis] com estes preços".
Também a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) pede medidas urgentes para fazer face a este novo aumento. Ouvido pela TSF, o presidente da FPT, Carlos Ramos, acusa o Governo de não ter cumprido a promessa de ouvir o sector.
A FPT vai reunir-se na próxima quarta-feira para definir uma posição pública, sendo que, para já, são repetidas reivindicações antigas: aumento das tarifas ou introdução do combustível profissional.