Deputado do Chega diz que Joacine Katar Moreira está constantemente a "atacar" a história de Portugal.
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André Ventura mantém tudo o que disse sobre Joacine Katar Moreira, ressalvando que estava a ser irónico quando comentou no Facebook que a deputada do Livre devia voltar para o seu país de origem.
Em declarações à TSF, o líder do Chega afirma que um parlamentar português não pode "defender interesses estrangeiros" e acredita que esta ideia tem o apoio da maioria dos portugueses.
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Em vez de defender os interesses dos portugueses no Parlamento, Joacine Katar Moreira "está permanentemente a atacar a nossa história defender interesses estrangeiros. Quando é assim mais vale ir-se embora."
"Quem não gosta de Portugal, quem não quer amar esta história e não quer amar este país então não pode ser, na minha opinião, representante político dos portugueses.
"A linguagem foi, obviamente irónica. Não me referia a nenhuma deportação física, como é evidente", ressalvou. "Mantenho exatamente aquilo que disse."
O líder do Chega diz que não aceita que Joacine Katar Moreira ofenda a memória de Portugal e dos "milhares de combatentes que lutaram nas colónias para que aquele que era o regime na altura sobrevivesse".
"O que o Livre quer insinuar é que toda a história de Portugal é de um colonialismo irresponsável, de um racismo intolerável e de um imperialismo insustentável. Nós não aceitamos isso. A história é o que é, tivemos os nossos méritos e os nossos defeitos."
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Em resposta à proposta do Livre para que todo o património das ex-colónias presente em território português fosse restituído pelos países de origem de forma a "descolonizar" museus e monumentos estatais, André Ventura escreveu no Facebook uma publicação que depressa motivou polémica.
"Eu proponho que a própria deputada Joacine seja devolvida ao seu país de origem. Seria muito mais tranquilo para todos... inclusivamente para o seu próprio partido! Mas sobretudo para Portugal!", pode ler-se na publicação de André Ventura na rede social.
https://www.facebook.com/andre.ventura.98837/posts/10158161353355921
Em nome do PS, Ana Catarina Mendes classificou estas declarações como "xenófobas", "inadmissíveis" e "demasiado graves". O partido pondera apresentar uma condenação formal no Parlamento às palavras de André Ventura.
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