O festival Que Jazz É Este? arranca esta quarta-feira. Propõe um total de 11 concertos para o grande público. Há ainda uma dezena de espetáculos na rua e ao domicílio.
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Dez anos, dez edições. É este o mote do festival Que Jazz É Este?, que regressa esta quarta-feira a Viseu para a sua décima edição. Nem a pandemia travou o evento musical, que decorre até domingo em vários palcos da cidade de Viriato.
O cartaz inclui 11 concertos para público em geral, cinco concertos em formato ambulante na rua, outros cinco concertos ao domicílio, três jam sessions, uma exposição, três conversas, 20 horas de rádio ao vivo e cinco sessões de cinema musicado ao vivo.
"É um [festival de] jazz para todos. São dez anos muito intensos, sem interrupções, [são] dez anos, dez edições", salienta Ana Bento, da Gira Sol Azul, que organiza o Que Jazz É Este?
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A música vai invadir vários espaços da cidade, do Parque Aquilino Ribeiro, aos claustros do Museu Grão Vasco, passando pelos jardins da Casa do Miradouro ou da Escola Profissional Mariana Seixas e pelo Teatro Viriato. Há concertos às 17h00, 19h00 e 21h30.
Manuel Linhares, Garfo, Peixe Boi, Combo Jazz da Gira Sol Azul, Smoke Hills, Pedro Moreira Sax Ensemble, Spinifex Sings e o Coletivo Gira Sol Azul com os convidados especiais Jason Rebello e Sumudu são alguns dos artistas que irão passar pelo festival.
Para quem não pode ou não sabe que o evento está a decorrer, haverá música jazz na rua para chamar a atenção para a iniciativa. Vão realizar-se ainda espetáculos de jazz ao domicílio.
"Se há pessoas que não podem vir aos concertos, os concertos vão a essas pessoas, como é o caso dos reclusos do estabelecimento prisional do campo, entre outros", explica Ana Bento.
Na praça da República, a mais emblemática de Viseu, estará a funcionar a rádio Rossio, com 20 horas de emissão, algumas delas feitas com a ajuda de rádios locais.
As manhãs estarão sob o comando de radialistas locais e as tardes estarão a cargo de Rui Miguel Abreu (Rimas e Batidas) e Ricardo Ramos (Viseu Demo Tapes).