Ativistas do Climáximo partem vidros de banco durante manifestação do dia da mulher
As duas ativistas alegam que o Santander "é responsável por financiar petrolíferas".
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Duas ativistas do Climáximo partiram os vidros da montra do balcão do Santander Totta em Arroios durante a manifestação do dia da mulher que decorreu esta sexta-feira em Lisboa.
"Neste 8 de março, um bloco ecofeminista marchava na Avenida Almirante Reis rumo ao Rossio, durante a manifestação do Dia da Mulher, quando, em Arroios, duas mulheres presentes, utilizando coletes do Climáximo, se dirigiram à fachada do Banco Santander Totta e calmamente partiram os vidros da montra, com recurso a martelos, à semelhança das ações das sufragistas na luta pela igualdade de género", confirmou o grupo de ativistas pelo clima em comunicado.
A plataforma confirma que as duas mulheres "foram identificadas" pelas autoridades, tendo sido libertadas devido à "pressão das dezenas de pessoas em redor".
"O Santander é responsável por financiar petrolíferas, as empresas que nos estão a matar: a nós às mulheres, no mínimo 4 vezes mais que aos homens", argumenta Maria Mesquita, uma das mulheres que tomou a ação, citada pelo Climáximo.
E argumenta: "Estas empresas andam a financiar petrolíferas, a financiar armas de destruição massiva. Não podemos consentir que as empresas e os governos não sejam responsabilizados pelas suas escolhas conscientes de destruição. Está nas nossas mãos parar esta guerra brutal contra as nossas vidas."