Análise às contas de 2019 não encontrou falhas que justifiquem a devolução de parte dos mais de mil milhões de euros, sabe a TSF.
Corpo do artigo
As falhas encontradas pela auditoria da Deloitte às contas de 2019 do Novo Banco não justificam que a injeção feita no ano passado seja colocada em causa.
A garantia é de fonte conhecedora do processo que diz à TSF que a transferência de mais de mil milhões de euros - dos quais 850 saíram dos cofres do Estado - não vai ser colocada em causa.
Em tese, se tivessem sido encontrados problemas de grande dimensão, o banco que sucedeu ao BES poderia ser obrigado a devolver parte do dinheiro.
A auditoria foi encomendada no ano passado, e decorre da lei: sempre que há uma injeção, tem de depois haver uma análise às contas da instituição para confirmar que a transferência era justificada.
Em comunicado o Fundo de Resolução afirma que o valor que transferiu no ano passado - os tais os tais mil milhões de euros - até ficaram 640 milhões de euros abaixo das perdas registadas pelo banco em 2019.