O secretário-geral do PCP considerou hoje, no Parlamento, que o aumento das taxas moderadoras é «um roubo», além de ser «inconstitucional» por se tratar de um «copagamento».
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«Um roubo às famílias e aos portugueses», eis como Jerónimo de Sousa classificou no debate parlamentar de hoje o aumento das taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde.
O líder do PCP também contestou que haja mais pessoas isentas do pagamento dessas taxas. «Não é verdade».
Passos Coelho respondeu que «é efectivo o aumento do número de isentos». E insistiu que as taxas foram «actualizadas porque necessitavam». Mas, lembrou, «ficámos aquém dos limites».
O primeiro-ministro considerou, no início desta resposta a Jerónimo de Sousa, que não podia subscrever algumas das expressões usadas pelo secretário-geral do PCP. «Não são dignas do trabalho parlamentar».
O coordenador do Bloco de Esquerda também questionou o chefe do Governo sobre questões de saúde, acusando o Executivo de privilegiar os grupos privados que operam na saúde.
Louçã citou como exemplo um acordo com o grupo Mello (Hospital Cuf Descobertas) que terá sido assinado pelo governo. «Não existia antes».