
Paulo Macedo
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O ministro da Saúde, Paulo Macedo, garantiu na Conferência da TSF esta manhã que a reorganização das horas de trabalho teve reflexos muito positivos na prestação dos cuidados de saúde.
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«Há hospitais que tinham uma falta significativa no caso da enfermagem e que com esta reorganização, por exemplo, no caso do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra tem os seus quadros de enfermagem suficientes. por outro aldo também permitiu que tivessemos muito mais horas assistenciais, como também temos mais horas de urgência a serem desenvolvidas», explicou Paulo Macedo.
Na conferência da TSF sobre Saúde esta manhã, o ministro admitiu que o setor vive uma situação que definiu como «contra-natura», por causa das restrições provocadas pela crise, mas sublinhou que os cortes foram tudo menos cegos.
A assistência prestada foi a mesma no ano passado em relação a 2012. Houve mesmo um aumento residual no número de consultas, urgências e cirurgias.
Paulo Macedo reafirmou ainda a aposta na prevenção, setor que vai ter um orçamento de 11 milhões de euros. O ministro destaca as três áreas em que a aposta é prioritária: «VIH, tuberculose e saúde mental».
Paulo Macedo admite ainda que as receitas das taxas moderadoras estão abaixo do acordo com a troika, mas o Ministério tem desafios nos quais vai continuar a apostar.
«Os desafios que temos no tratamento das doenças crónicas, designadamente da diabetes, desafios relativos aos idosos, quer nos cuidados continuados quer na área da reabilitação, e o investimento que temos de manter em termos de inovação», destacou.
Apesar da crise, da situação «contra-natura», Paulo Macedo garante que o investimento vai continuar porque, diz o ministro, se não investirmos na saúde, pagaremos mais caro o custo da doença.