Um aumento para todos os funcionários públicos de 2,9%, insiste a Frente de Sindicatos da Administração Pública (FESAP).
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Com uma contraproposta que contempla o aumento do subsídio de refeição e os 25 dias de férias a FESAP entra para a reunião com o Secretário de Estado da administração publica insistindo na ideia de aumentos para todos e não apenas para os escalões mais baixos das carreiras do Estado.
No entanto o sindicalista José Abraão adianta que a ministra tem mostrado abertura mas não a suficiente. "Mostrou nalguns aspetos que têm a ver com férias, que têm a ver com algumas melhorias que não resolvem tudo mas que de algum modo é sempre melhor do que aquilo que tinha sido colocado em cima da mesa quando nos diziam que não havia mais margem".
José Abraão quer que "hoje, nesta reunião nos digam qual é afinal a margem que tem para que este processo possa ficar resolvido, nas expectativa que, como sempre dissemos desde o início, estamos dispostos a caminhar no sentido de acordos anuais ou acordos plurianuais".
Para o sindicalista, "a FESAP é uma federação que representa 30 sindicatos de todos os trabalhadores da administração pública e por isso não seria compreensível a existência de aumentos diferenciados", conclui.
Duas horas depois, à saída da reunião, José Abraão revela que o Governo convocou os sindicatos para uma nova reunião na próxima quarta-feira altura em que podem discutir "na perspetiva de 2020 e 2021 uma proposta salarial que contemplasse alguns aspetos da nossa proposta, nomeadamente o subsidio de refeição (para 6 euros) como também as questões das férias (25 dias)".