Autarca de Vila Real identifica padrão e pede que incendiários sejam "levados à justiça"
Em declarações à TSF, assinala uma série de semelhanças nos fogos que têm deflagrados nos últimos dias: além de serem "sempre em zonas de floresta bastante densa", o momento de ignição dá-se durante a noite
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O presidente da Câmara de Vila Real identifica um padrão nos incêndios que têm deflagrado nos últimos dias em vários pontos do país: além de serem sempre em "zonas de floresta bastante densa", o momento de ignição dá-se durante "a noite". Alexandre Favaios insiste assim que é preciso levar os incendiários à justiça.
O incêndio que tinha sido dado como dominado no sábado, em Vila Real, reacendeu este domingo de manhã, em Arnal, na freguesia de Vila Marim.
Em declarações à TSF, Alexandre Favaios aponta que os trabalhos no terreno têm sido dificultados pelos acessos difíceis, devido às "condições de orografia", e pelas elevadas temperaturas. As chamas consomem uma zona de mato, pelo que "não há qualquer aldeia em risco".
O vento, por outro lado, tem dado tréguas e o autarca espera que "nas próximas horas" se possa registar uma "evolução positiva" desta situação, pondo fim ao incêndio que já lavra há uma semana.
Alexandre Favaios identifica, contudo, uma série de semelhanças nos fogos que têm deflagrados nos últimos dias: além de serem "sempre em zonas de floresta bastante densa", o momento de ignição dá-se durante a noite.
"Quer no concelho de Vila Real, quer nos concelhos vizinhos: Mondim de Basto, em Vila Poca de Aguiar, Ribeira de Pena. São zonas onde claramente a floresta é impactante, é relevante, é significativa", assinala.
Em Vila Real, diz, o fogo começou às 23h30, o que levanta suspeitas de origem criminosa. Apela, por isso, ao Governo e demais entidades para que "reflitam, investiguem e procurem os responsáveis, para que possam ser levados à justiça".