Joaquim Santos não percebe a decisão do ministro da Saúde que esta manhã afastou essa possibilidade.
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Surpreendido, o presidente da câmara do Seixal não entende a decisão do ministro da saúde que afastou a possibilidade de construção de um novo hospital no Seixal.
Paulo Macedo explicou que a margem sul já recebeu investimentos para melhorar os serviços de saúde e não faz sentido dispersar recursos para uma nova unidade hospitalar.
Esta tarde, em Almada, depois de participar num protesto junto ao hospital Garcia de Orta, o presidente da câmara do Seixal, Joaquim Santos, nem queria acreditar nas palavras do ministro, que disse que já foi feito um grande investimento de 120 milhões de euros no hospital Garcia de Orta.
Joaquim Santos diz que « a verdade é que o hospital do Seixal, que resolvia o problema, custa 60 milhões de euros. Há que explicar no que é que o senhor ministro gastou 120 milhões de euros neste hospital [Garcia de Orta] e porque é que este hospital, onde se gastou 120 milhões de euros, tem ainda as urgências num estado caótico, tem mortes nas urgências, quando, com 60 milhões de euros se resolvia no problema», considerou.
O autarca acusa o ministro da saúde de falta de diálogo. Diz que Paulo Macedo recusou reunir-se com os presidentes das câmaras do Seixal, Almada e Sesimbra, para discutir alternativas ao congestionamento do hospital Garcia de Orta.